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sábado, 27 de agosto de 2016

Rio2016: O sucesso dos improvaveis

Se a Olimpiada do Rio vai deixar algum legado, com certeza o maior deles será a confirmacao de que boa parte dos brasileiros precisa deixar pra traz a sindrome de vira-latas.
O desfecho com a infeliz historia do nadador Ryan Lochte foi a cereja do bolo. Um cara dentro do esteriotipo tido como perfeitinho, (rico, branco, americano) foi a grande vergonha da olimpiada. 
Tao vergonhosa quanto a declaracao do Mario Andrada (rico, branco, brasileiro) tentando minimizar a atitude do nadador e seus amigos.  (Queria ver se fosse um atleta brasileiro pobre, negro ou gay... O tal Mario com certeza nao teria sido tao `compreensivo`).
Esse episodio serviu pra reforçar o conceito de dois pesos e duas medidas da elite brasileira.
Mas e as medalhas? 
Tirando (e nao desmerecendo) os poucos medalhistas que vieram de familias tradicionais do esporte como alguns jogadores de volei (quadra e praia) e as velejadoras, o podio foi basicamente formado por pessoas que vieram de projetos sociais.
Foi emocionante ver que  nossas conquistas vieram das maos dos NEGROS, dos BRANCOS, dos GAYS, dos HETEROS dos POBRES e dos RICOS...
Essa foi a melhor maneira de mostrar que TODOS aqueles, que tem oportunidade, podem conquistar o sucesso e que ter nascido nessa, ou naquela situacao, nao faz diferenca quando se oferece a chance de fazer o melhor. 
Quem sabe, esses jogos e esses resultados tenham servido pra mostrar para os nossos governantes que investir na crianca, seja ela qual for, é a única maneira de fazer o pais melhor.



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