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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Como ter um corpo "de praia"

Não importa o seu tamanho ou forma.

A melhor maneira de ter um "corpo de praia" eh se despindo do preconceito e da vergonha ...

Independentemente das proporções do seu corpo, ninguém vai lembrar de você no dia seguinte, quer você vista 36 ou 58, lembre-se:

Praia eh um lugar pra relaxar e não pra se preocupar com o olhar crítico de quem não tem tempo pra ser feliz!



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O pergio das Dietas Milagrosas

Dieta Milagrosa - um perigo para sua saúde

Na tentativa de emagrecer, é difícil encontrar alguém que ainda não tenha experimentado as dietas milagrosas, restritivas, e conseqüentemente perigosas para a saúde.
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A supervalorização cultural da estética e conseqüente rejeição social sofrida pela pessoa obesa leva-a com freqüência a procurar uma maneira mágica de emagrecer, principalmente quando precisa "entrar" naquela roupa no próximo final de semana.
Existe uma infinidade de opções de dietas mágicas disponíveis em revistas, na TV, internet ou em impressos que ninguém sabe de onde surgiram, mas que estão espalhados por todos os lugares prometendo um corpo perfeito em curto prazo. Pois é, tudo que é muito fácil e parece milagroso, não deveria merecer desconfiança?
Dietas de baixíssima ingestão de calorias, não supervisionadas, podem deixar de suprí-lo com importantes nutrientes e são potencialmente perigosas.
Sabendo que a obesidade é uma situacao que se instala lentamente no organismo o tratamento também precisa ser como tal, pois implica em mudanças de hábitos inadequados, que na maioria das vezes são trazidos da infância.
É preciso que as pessoas tenham consciência de que uma perda de peso repentina dificilmente será mantida por muito tempo e que quando a dieta for interrompida, os quilos perdidos serão facilmente recuperados. Quanto mais rígida a dieta, mais o organismo procura ganhar reservas de gordura para consumir em futuros "períodos de carência" e em alguns casos, a pessoa até adquire um peso maior do que no início, pois não foi ensinado a ela escolher os alimentos certos e nem a educou a comer de forma correta.

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A única maneira segura e confiável para emagrecer é fazendo uma reeducação alimentar associada à prática regular de atividade física e quando necessário, um acompanhamento psicológico.
reeducação alimentar na prática significa: aprender a ver a alimentação por um novo ponto de vista, sem medos ou ansiedade, escolhendo os alimentos adequados em quantidade e qualidade.
O objetivo não é impor diretamente uma nova forma de se alimentar, mas, sim, investigar os hábitos alimentares dos pacientes e propor mudanças, tentando, sempre e, acima de tudo, adaptar seus hábitos de vida, condição socioeconômica e padrões alimentares; e isso não se consegue obtendo dietas já prontas para a impressão com profissionais não habilitados.
Quando você sentir necessidade ou perceber que está prestes a adotar qualquer dieta de emagrecimento, fique atento! Procure um nutricionista para que ele possa elaborar um plano alimentar para você de acordo com suas necessidades.

O que pode ocorrer ao fazer uma dieta milagrosa:

  • Você pode ficar flácida;
  • Pode sentir fraqueza e tontura excessiva;
  • Pode sentir sono durante boa parte do dia;
  • Pode sentir câimbras;

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Quando sua mãe diz que é gorda.


Quando sua mãe diz que é gorda.

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Por Kasey Edwards
Querida mãe,
Eu tinha sete anos quando descobri que você era gorda, feia e horrorosa.
Até então, eu acreditava que você era linda – em todos os sentidos da palavra. Eu lembro de fuçar os antigos álbuns e ficar um bom tempo olhando para fotos suas no deck de um barco. Seu maiô branco, tomara que caia, parecia glamuroso como o de uma estrela de cinema. Sempre que eu tinha a chance, tirava aquele maiô maravilhoso do fundo do seu armário e ficava imaginando quando é que eu seria grande o suficiente para vesti-lo, quando é que eu seria como você.
Mas numa noite, tudo isso mudou. Estávamos todos vestidos para uma festa e você me disse: “Olha para você, tão magra e bonita. E olha para mim, gorda, feia, horrorosa.”
De primeira, não entendi o que você quis dizer.
“Você não é gorda.” - eu disse, inocente e com sinceridade - ao que você respondeu, “Sim, eu sou, querida. Sempre fui gorda, desde criança.”
Nos dias seguintes, eu tive algumas revelações doloridas, que moldaram a minha vida toda. Concluí que:
1. você deveria ser mesmo gorda, porque mães não mentem.
2. gordo é sinônimo de feio e horroroso.
3. quando eu crescesse, seria como você e, portanto, seria gorda, feia e horrorosa também.
Passados alguns anos, eu revivi essa conversa e todas as centenas de outras que vieram depois e tive muita raiva de você. Por não se julgar atraente ou digna de atenção. Por ser tão insegura. Porque, como meu grande modelo de mulher, você me ensinou a agir assim também.
A cada careta que você fazia em frente ao espelho, a cada nova dieta do momento que iria mudar sua vida, a cada colherada culpada de “ai, eu não devia”, eu aprendia que mulheres deveriam ser magras para serem dignas e socialmente aceitas. Que meninas deveriam passar por privações porque a maior contribuição delas para o mundo era a aparência física.
Exatamente como você, eu passei a minha vida inteira me sentindo gorda – (nem sei quando foi que “gorda” se tornou um sentimento). E porque eu acreditava que era gorda, também me achava imprestável.
Mas os anos se passaram. Sou mãe. E sei que te culpar por minha péssima relação com meu corpo é inútil e injusto. Hoje entendo que você também é um produto de uma longa linhagem de mulheres que foram ensinadas a se odiar.
Olha só para o exemplo que a vovó te deu. Era uma vítima da própria aparência, e fez regime todos os dias da vida dela até morrer, aos 79 anos. Costumava se maquiar para ir ao correio, por medo de alguém vê-la de cara lavada.
Eu lembro do “suporte” que ela te deu quando você anunciou que papai tinha te deixado por outra mulher. O primeiro comentário dela foi, “Eu não entendo porque ele te deixaria. Você se cuida, usa batom. Entendo que você esteja acima do peso, mas não é muito.”
Papai também não te acalentava.
“Meu Deus, Jan”, uma vez ouvi ele te dizer. “Não é difícil. Calorias consumidas x calorias gastas. Se você quer perder peso, você só tem que comer menos.”
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Aquela noite, no jantar, eu assisti você implementar essa dica milagrosa de emagrecimento do papai. Você preparou um chow mein para o jantar (se lembra como, nos anos 80, no subúrbio da Austrália, essa combinação de carne moída, repolho e shoyu era considerada o melhor da culinária exótica?). A comida de todo mundo estava em um prato comum, mas a sua estava em um pratinho de sobremesa.
Enquanto você sentava em frente a sua patética porção de carne moída, lágrimas silenciosas escorriam pelo seu rosto. Eu não disse nada. Nem quando os seus ombros começaram a curvar por causa do seu incomodo. Ninguém te amparou. Ninguém te disse para deixar de ser ridícula e se servir um prato decente. Ninguém te disse que você já era amada, já era boa o suficiente. Suas conquistas e seu valor – como professora de crianças com necessidades especiais e mãe de três filhos – eram repetidamente reduzidas à insignificância quando comparadas aos centímetros de cintura que você não conseguia perder.
Me despedaçou o coração testemunhar seu desespero, e sinto muito por não ter te defendido. Eu já tinha aprendido, àquela altura, que você ser gorda era culpa sua. Eu tinha ouvido papai falar de perder peso como um processo “muito simples” – coisa que, ainda assim, você não conseguia fazer. A lição: você não merecia comer e com certeza não merecia nenhuma compreensão.
Mas eu estava errada, mãe. Hoje eu entendo o que é crescer em uma sociedade que diz para as mulheres que a beleza delas é o que mais importa, e, ao mesmo tempo, define padrões estéticos absoluta e eternamente fora de alcance. Eu também entendo a dor que é internalizar essas mensagens. Nós acabamos nos tornando nossos próprios carcereiros e nos impomos punições sempre que não conseguimos chegar lá. Ninguém é mais cruel conosco do que nós mesmas.
Mas essa maluquice precisa acabar, mãe.
Acaba com você, acaba comigo. Acaba agora. Merecemos mais – mais que ter dias horríveis por pensamentos ligados a nossa péssima forma física, desejando que ela fosse diferente. E não é mais só sobre você e eu. É também sobre a Violet. Sua neta tem apenas 3 anos e eu não quero que esse ódio ao corpo tome conta dela e estrangule sua felicidade, sua confiança, seu potencial. Eu não quero que ela acredite que a aparência é o maior ativo que ela possui, e que vai definir o valor dela no mundo. Quando a Violet nos olha para aprender a ser uma mulher, precisamos ser os melhores modelos que pudermos. Precisamos mostrar para ela, com palavras e com as nossas ações, que as mulheres são boas o suficiente exatamente como são. E para ela acreditar, nós precisamos acreditar primeiro.
Quanto mais velhas ficamos, mais pessoas queridas perdemos, doentes ou em acidentes. A perda é sempre trágica, sempre muito precoce. Às vezes eu penso o que essas pessoas não dariam para ter mais tempo num corpo saudável. Um corpo que as permitisse viver um pouco mais. O tamanho das coxas ou os pés de galinha não importariam. Seria vivo, e portanto seria perfeito.
O seu corpo é perfeito.
Ele te permite desarmar todo mundo com seu sorriso, contaminar cada um com sua risada. Te dá seus braços para envolver a Violet e apertá-la até ela gargalhar. Cada momento que gastamos nos preocupando com a nossa forma física é um momento jogado fora, um pedaço precioso de vida que a gente não vai recuperar nunca mais.
Vamos honrar e respeitar nossos corpos pelo que eles fazem ao invés de desprezá-los pelo que eles são. Vamos manter o foco em viver vidas saudáveis e ativas, deixar nosso peso de lado e largar nosso ódio ao corpo no passado, que é onde ele merece ficar.
Quando eu olhava para aquela foto sua de maiô branco anos atrás, meus olhos inocentes de criança enxergavam a verdade. Eu via amor incondicional, beleza e sabedoria. Eu via a minha mãe.
Com amor,
Kasey.
NotaTexto original em inglês, escrito por Kasey Edwards e publicado no Daily Life. Traduzimos com a autorização da autora. Agradecemos.
Kasey Edwards passou mais de uma década escalando os degraus corporativos como consultora até acordar uma manhã e descobrir que não queria mais ir ao trabalho. Nunca mais. Mistura humor, irreverência e muita pesquisa para escrever sobre satisfação no trabalho, maternidade, FIV, auto-estima e imagem. Mora em Melbourne com seu marido e a filha, e é autora de quatro best-sellers
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Nota do editor:
Aproveitamos o gancho lindo desse texto para falar do Projeto Beleza Real, da artista Evelyn Negahamburguer. 
Segundo a própria Evelyn, “o projeto consiste em apresentar, por meio de intervenções urbanas, livros, objetos e outras ações, histórias de mulheres reais que sofreram algum tipo de discriminação por preconceito a suas condições e por pressões de padrões sociais de beleza. São mulheres lindas, que relatam o que já sofreram por serem magras, gordas, altas, baixas, negras, albinas, por terem pelos, por não terem peito ou qualquer outro aspecto dos seus corpos e até pela simples condição de seu gênero. Pela condição de ser mulher.”
Como parte do Projeto Beleza Real, a Evelyn quer materializar o sonho de fazer um livro de ilustrações baseado nesses relatos - de mulheres reais que buscam a liberdade de viver sua própria beleza, livre de padrões e preconceitos. O projeto do livro está no Catarse para financiamento coletivo.
Aqui, o vídeo da campanha e algumas ilustras lindas da Evelyn:
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Fonte: http://blog.cinese.me
Indicado pela minha amiga Ana Maria Zaiz Gheller.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mulheres do Brasil - Eliana Kertész

Eliana é uma das mais importantes escultoras brasileiras da atualidade, com reconhecimento internacional e participação em exposições dentro e fora do Brasil.



Sua obra mostra a pluralidade de todas as raças, em todas as tendências. "Cada uma significa e expressa uma coisa". Parte de sua obra está presente em Salvador, com as famosas "Gordinhas", que ficam na Av. Adhemar de Barros, no bairro de Ondina.

Mulheres rechonchudas, de uma solidez e forças inegáveis sao a marca do trabalho da escultora 


A exposição conta, ainda, com um monumento de 3,5 metros de altura, uma homenagem às mulheres guerreiras do Brasil, numa releitura da tão emblemática peça Os Guerreiros, de Bruno Giorgi. 

“A mulher brasileira é uma guerreira que usa as armas que pode, com sentimento, sem vergonha de ser feliz. 

E as mulheres também ajudaram a construir Brasília”, explica a artista.


Com 62 esculturas em barro, resina, fibra de vidro e bronze. 
"Mulheres do Brasil" acontece no Palácio do Planalto de 8 de outubro a 8 de novembro de 2013.
Diariamente, das 9h às 18h com entrada franca. 
Classificação Indicativa: livre.